Review | ‘Kung Fu Panda 4’ é um apenas um capitulo genérico na grandiosa jornada do ‘Dragão Guerreiro’
A franquia, uma das mais aclamadas da DreamWorks, destaca-se por levar a cultura do kung fu e da China ao mundo, apresentando personagens bem construídos e vilões memoráveis. No entanto, neste novo capítulo, a franquia parece ter adotado um padrão genérico e superficial, o que é surpreendente, de uma forma negativa.
A história segue Po em sua missão de se tornar um líder espiritual e escolher um sucessor para o título de Dragão Guerreiro. Zhen, uma raposa teimosa, porém habilidosa, surge como favorita para a posição, embarcando com Po em uma jornada para deter a Camaleoa, uma feiticeira que almeja ressuscitar todos os vilões previamente derrotados pelo Dragão Guerreiro.
Kung Fu Panda sempre se destacou por vários aspectos, incluindo suas lutas, suas filosofias e, embora o humor seja um elemento forte na trama, este quarto filme parece deixar de lado essas características marcantes. Po é encarregado de novos objetivos sem uma justificativa plausível, resultando em um arco mal elaborado e sem inspiração.
Os novos personagens não alcançam o nível daqueles construídos anteriormente, e até a vilã falha em se destacar, comprometendo o legado e a importância de elementos significativos, como Tai Lung, que nem os fãs mais ardorosos conseguirão defender. Trata-se de uma história genérica, sem profundidade, que negligencia personagens icônicos, como os Cinco Furiosos, que não estão presentes, e o Mestre Shifu, cuja participação é reduzida. Em seu lugar, a trama se concentra em uma aventura com os pais de Po, uma escolha justificada pelo baixo orçamento do filme.
Sem apresentar nada memorável, o filme até diverte, mas é lamentável que, desta vez, a DreamWorks tenha optado por reduzir essa franquia a um mero produto, desperdiçando a oportunidade de contar mais uma história grandiosa.